terça-feira, 1 de julho de 2008

FALANDO DE AMOR


"Imaturos e ingênuos que somos, pensamos que o Amor só acontece quando encontramos alguém muito especial ou quando acontece algo extraordinário que catalise esse sentimento.
A causa disso é que reduzimos o Amor a uma de suas manifestações que é o apaixonar-se. Apaixonar-se é episódico, é pontual. Já o Amor é uma disposição perene de ser e de estar. Amar é inerente ao fato de sermos humanos; faz parte do nosso DNA psíquico.
No entanto, não compreendemos que essa disposição, com todo o seu valor, tem de ser deliberadamente cultivada, caso contrário, permanecerá atrofiada dentro de cada um de nós.
Desenvolvemos conhecimento, conquistamos diplomas, fazemos mestrados e doutorados, mas nunca ninguém nos disse que é possível aprender a Amar, a sermos amorosos.
Isso chega a soar estranho, não é? Parece não ser compatível com a vida contemporânea; parece ser ineficaz, inútil sob o ponto de vista “prático”. Na verdade o argumento de não-praticidade é uma das grandes armas da banalidade. Mas, se intuirmos ser muito verdadeira a firmação de que o sentimento amoroso é o que pode dar muito mais cor à nossa vida, podemos começar a regar a semente do Amor que está dentro em cada um de nós. E devemos começar a fazê-lo AGORA! Sim, podemos e devemos olhar para a experiência dos outros, mas o caminho tem de ser percorrido por cada um de nós, que fará as suas próprias descobertas e o seu próprio percurso.
O Amor é um princípio universal! Se estivermos cientes disso, a nossa vida irá vivificar-se. Por outro lado, se ficarmos alheios a esse fato, a nossa vida irá debater-se inutilmente dentro de um labirinto cinzento.Amar é maravilhar-se! Aquele que é incapaz de maravilhar-se está morto. "
PAULO A. S. RAFULLAURO DE A. S. RAFUL

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