quinta-feira, 28 de agosto de 2008

SENTENÇA DE VIDA OU DE MORTE

Há algum tempo atrás um paciente conversava com o médico sobre os sintomas que ele vinha sentindo e pergunta para o médico.
- Então doutor o que eu tenho?
O médico faz aquela cara peculiar de quem se pode esperar o pior e diz:
- Bem pelos sintomas e pelos exames sinto informar, mas o senhor tem um caso de câncer no esôfago.
Aquilo assustou o paciente, pois sabia que por ser raro não teria cura e assim veio a pergunta fatídica:
-Doutor quantos meses eu tenho de vida?
O médico não tão menos fatídico responde:
- No máximo seis meses.
Assim seis meses depois morria o paciente como previra o médico. Seria mais uma história na medicina, mais um entre tantos a morrer desta doença, mas ao fazer a autopsia descobriram que ele não tinha nenhum tipo de câncer.
De que morreu então este homem?
Da sentença de morte dada pelo médico.

Muitos dirão, mas que bobagem, ninguém morre assim, bom esta história é verídica e como ela existem muitas por ai. Existe um numero muito grande de pessoas que estão morrendo apenas por receber uma sentença de morte.
No entanto existem muitos outros casos também comprovados pela ciência de pessoas que receberam a mesma noticia e não aceitaram e ao invés de uma sentença de morte resolveram transformar em uma sentença de vida.

A diferença de uma pessoa que é condenada a morte por um médico e que morre e uma que na mesma, ou condições piores vive é o condicionamento mental, somado ao amor próprio e a fé de que tudo é possível.

Ninguém morre por que o médico quer, ou porque Deus quis, morremos porque assim escolhemos. Este determinismo de ter de morrer é uma escolha pessoal.

A cada dia escolhemos como vamos viver e morrer. Então se somos irresponsáveis com nossas vidas, se preferimos deixar que outros decidam por nós como viver, se nosso chefe, nossos pais, nossos familiares, nossos religiosos, nossos médicos, se nossos políticos determinam o modo como eu devo me sentir, como eu devo viver então também determinam como se deve morrer. São estes deuses de nossas vidas que nos comandam e levam a nossa vida na direção em que eles preferirem, pois nós demos a eles este poder.

Escolhemos o que as pessoas vão fazer com nossas vidas.
Isto não é novo, basta ver como as pessoas influenciam a todo o momento tudo o que fazemos.
Tânia Santiago

Entender isto nos torna responsáveis por nossas escolhas e assim passamos nós a determinar como vamos viver ou morrer...
A escolha é nossa.
Agora qual a tua escolha viver ou morrer?


Tania Santiago

Um comentário:

Danilo Marques disse...

É verdade, é real; mas também seria interesante falar sobre a morte de velhice, do fim da vida terrena por fator tempo.